de costas .
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Estreou no automobilismo em 1963, época dos Anos Dourados, competindo na categoria turismo pela equipe Willys. Final dos anos 60, inicio dos anos 70, o sucesso do Emerson na Europa e a longa inatividade do Autodromo de Interlagos ( fechado para reformas) incentivam Moco a seguir em 1970 o mesmo caminho. Lá na Europa disputa o Campeonato Inglês de Formula 3, terminando como vencedor do mesmo. Nos anos seguintes de 71 e 73 passa pela Formula 2 (ultimo degrau para a Formula 1) e pela categoria esporte protótipo disputando em 1973 as famosas 24 horas de Le Mans pela Ferrari. Atinge o objetivo máximo que é a Formula 1, ingressando no circo através da equipe Williams e terminando o seu primeiro campeonato em 16. lugar com três pontos ganhos.
Seguindo a carreria na Formula 1, passa pela equipe Surtess e na metade do campeonato de 1974 transfere se para a Brabham. No final deste mesmo ano, Moco é escolhido pelo Anuário Autocourse como o quarto melhor piloto do mundo. Em 1975 vence no Brasil, as 25 Horas de Interlagos, no Campeonato Brasileiro de Turismo sagra se campeão da categoria turismo grupo 1 e ainda presenteia a torcida brasileira “fanautos” vencendo o GP Brasil de Formula 1.
Na temporada de Formula 1 de 1976 ainda na equipe Brabham, sofre com a falta de competitividade dos pesados motores Alfa Romeo e termina o campeonato de forma apática.
Aos 33 anos em uma viagem com o amigo Marivaldo Fernandez num pequeno avião monomotor, sofre um acidente na Serra de Mairiporã - São Paulo, vindo a falecer prematuramente em 18 de março de 1977.
sábado, 16 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
A Hiperfanauto Paper Models Enterprise, lamentávelmente vem informar para a alegria de alguns "alicatões" de plantão, que a temida SIMCA, não vae mais participar das Mil Milhas de Autorama pelo seguinte motivo; corria na boca pequena, que a coitada iria correr com motor fora do regulamento e etc e etc e tal.
Como nós da HPME sempre nos pautamos pela honestidade, decidimos trocar o motor MURA da mesma, por um SCX conforme manda o regulamento ... Após as alterações necessárias, fomos para uma pista particular para os devidos acertos. Não satisfeito com os resultados, pois com o motor mais fraco ela estava girando uns 10 seg mais baixo por volta, o nosso piloto de provas resolveu realizar mais alguns testes numa pista oficial aqui da Zona Sul, sem saber que lá também estavam alguns "argentinos" em visita ao Pais.
Maravilhados com o desempenho da máquina e das suas linhas harmoniosas, ofereceram uma oferta em "euros" irrecusável.
Como a HPME precisa faturar para viver e pagar o salário de seus colaboradores, de pronto aceitou a proposta e no momento a temida SIMCA esta sendo despachada via SEDEX para a terra dos hermanos.
Como a Hiperfanauto Paper Model Enterprise não é de fugir fácil do páreo, já esta analisando uma nova alternativa para as Mil MIlhas de Autorama, que tanto poderá ser uma nova SIMCA como um INTERLAGOS ou mesmo uma ALFA GTA como a que segue abaixo
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
( A PRIMEIRA E A MESMO TEMPO A ULTIMA )
texto - Hiperfanauto
A nossa seleção canarinho ainda não era Tri, mas já estava despertando paixões, no Beira Rio o time titular havia tomado um sufoco da seleção gaúcha liderada por Ancheta, mas mesmo assim o sentimento geral do povão era de que no México a nossa canarinho ia arrasar e tirar do gogó aquele 1966 em que fomos massacrados pelo Eusébio de Portugal.
De fato ela chegou lá, arrasou e trouxe o caneco do Tri depois de uma magistral campanha, até hoje inesquecível nos campos de Guadalajara e Cidade do México.
Assim neste ambiente de euforia e patriotismo, com o índice de desenvolvimento nacional atingindo o patamar de 10% e etc e etc, para felicidade dos “fanautos” era consumada a abertura do Autódromo de Interlagos que havia permanecido fechado por um longo período para realização de reformas e; confirmada também a volta das 24 Horas de Interlagos, que iria acontecer no dia 15 de maio de 1970.
Ao melhor estilo “ Le Mans “ pilotos do lado de cá correndo paras as máquinas do lado de lá, que saiam em disparada num ensurdecedor mas maravilhoso rugido de motores ferozes e ávidos para engolir o asfalto. Apesar dos temores de alguns, foi uma largada limpa sem esbarrões, empurra empurra e outras coisas muito comuns que vez por outra se presencia nos tempos atuais.
Na ponta, pula um Opala quatro portas de número 80 pilotado pelo não menos famoso Bird Clemente em parceria com o seu mano (recém saído do kart) Nilson. E assim foi liderando a corrida até a bandeirada de chegada as quatro horas da tarde do dia seguinte.
Neste meio tempo muita coisa aconteceu, a começar pelo embate David contra Golias ou seja o Fusca 1600 da dupla Fredy Giorgi e Angi Munhoz fazendo sombra para o Opala dos irmãos Clemente por mais da metade da prova ou seja ocupando o segundo lugar e pronto para qualquer bobeada ou problema da dupla vencedora. Infelizmente o destino lhes traia e no meio da manhã de domingo o “porreta” do fusca quebra o eixo-comando de válvulas e sai do páreo. Alivio para os Clemente que baixam o ritmo da prova, pois os seus outros mais próximos perseguidores; um outro Volks 1600 ( Zé do Caixão ) de Emerson Maluf e Fausto Dabur e um FNM do Hugo Galina e Jaime Silva estavam com mais de oito voltas de atraso.
Jayme Silva e Hugo Galina, só perderam o segundo lugar em razão de ter levado mais tempo do que o necessário, numa das operações de reabastecimento.
O completo domínio do começo ao fim do Opala 80, não desmerece de forma alguma a vitória dos irmãos Clemente, pois os mesmos somente chegaram a ela graças a perícia da pilotagem do Bird e do Nilson e uma máquina muito bem preparada com três carburadores muito bem acertados e um veneno bem dosado para não matar o cliente antes da hora.
fatos e curiosidades:
A melhor volta da prova foi do Opala 80 com Bird Clemente, marcando 3m49s que manteve a média de 118,44 km/h durante a prova.
O piloto Luis Carlos Sansoni com um Dodge Dart de número 14 logo no inicio da prova, saiu da pista, subindo um barranco e ficando quase na vertical. O veiculo foi retirado com auxilio de cordas amarradas ao mesmo. Após substituir uma das rodas que havia quebrado no acidente, o mesmo retornou a pista, chegando a ser um dos poucos a ainda terminar a corrida ( 28. lugar )
Os Opalas que participaram da prova eram todos modelos sedan 4 portas, pois nesta época a GM não havia ainda lançado o Opala Cupê duas portas.
O Opala 4100 cc da dupla Bird e Nilson Clemente um mês e cinco dias depois (20/06/70) bateu o recorde de velocidade na Rodovia Castelo Branco, marcando 232,5100 km/h.
As 24 horas de Interlagos de 1970, teve exatamente a duração de 24 horas, um minuto e vinte oito segundos.
A Curva do Sol mais uma vez cobrou atenção dos pilotos, sendo a responsável pelo abandono do piloto Elvio Rangel que até o momento da capotagem vinha conduzindo seu Volks de forma eficiente. Outro piloto que também teve sua participação prematuramente encerrada nesta curva, foi Luis Landi ( filho de Chico Landi ) que também capotou no mesmo local.
Mal sabia o publico presente, que ao dar a bandeirada de chegada aos participantes, esta bandeirada estaria também encerrando a série de 24 Horas de Interlagos que nos anos 60 havia sido criada pelo CMC – Centauro Motor Club para correrem somente carros nacionais da categoria turismo. A primeira corrida longa após quase três anos de fechamento do Autódromo de Interlagos viria a ser ao mesmo tempo a ultima.
Estas 24 horas talvez tenha sido também uma das ultimas oportunidades que o publico teve de assistir o combate direto entre dois carros dignos representantes de gerações distintas, que marcaram época e foram ( se ainda não são !) objeto de desejo de uma legião de seguidores apaixonados pelos Alfas Romeo FNM – JK e GMs Opala.
classificação geral:
1. lugar - Bird Clemente e Nilson clemente com Opala 4100
2. lugar - Fausto Dabur e Emerson Maluf com Voks 1600 (Sedan 4P )
3. lugar - Jayme Silva e Hugo Galina com FNM JK
4. lugar - Pedro V. de Lamare e Cláudio Daniel Rodrigues com Ford Corcel
5. lugar - Emilio Zambello e Piero Gancia com FNM JK
6. lugar – Mauricio Chula e Jorge de Freitas com Volks (colaboração do amigo Fabiano70)
7. lugar – Ciro Caíres e Jan Balder com Opala 4100
fotos :
OPALA n. 80 dos irmãos Clemente.
OPALA n. 76 de Bob Sharp já sem capô no começo da prova.
Volks 77 de Mauricio Chulan e Jorge de Freitas, Voks 1600 (Zé do Caixão) n.10 de Fausto Dabur e Emerson Maluf e, Ford Corcel 22 de Pedro Vitor de Lamare e Claudio Daniel Rodrigues e; Jk Alfa Romeo n.25 de Piero Gancia e Emilio Zambello.
Volks 1600 n. 48 de Angi Munhoz e Fred Girogi que no começo fez um pouco de sombra para o Opala dos irmãos Clemente, Ford Corcel 30 de Paulo Gomes e Sergio Louzada.
Opala 44 de Ciro Caires e Jan Balder, Volks n.85 de Chivas e Rene Lotfi e; Volks n.88 de Alex Ribeiro e José Fonseca.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Até agora "aposentado" na vida mansa só teclando para os blogs e vez por outra desenhando algum paper model, eu estava só acompanhando as conversas do Fábio, Ruy, Ferraz, Du e etc e etc. Mas depois de ontem, aquele micróbio voltou a incomodar, e me fez tirar da prateleira os dois Simcas acima, para ver êles tem condição de topar uma Mil Milhas.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
M O N O P O S T O S - 02
Para mim, particularmente o ano de 1974 foi um ano tímido e de iniciação da categoria, apesar da experiência já adquirida em anos anteriores com a “Formula Vê”, já conhecida do público, com bagagem inclusive de categoria oficial da 10ª edição dos 500 Km de Interlagos em 1967.
Já em 1975, as equipes com esquemas mais acertados e os Srs. Preparadores com suas receitas já exaustivamente testadas no Torneio Paulista de 1974 , fazem da "Formula Super Vê", a categoria mais veloz do automobilismo brasileiro. É claro que não devemos esquecer que por trás de todo este esquema sempre exisitiu um forte aporte financeiro da montadora Volkswagem do Brasil, que vinha já algum tempo quebrando um antigo paradigma de nunca se envolver de competições automobilísticas, pois seu alegação era de que seus produtos não precisavam deste tipo de marketing e laboratório.
Menina dos olhos ou como se diz hoje em dia; “ a bola da vez”, a Super Vê atraiu uma grande fatia da “nata “ dos pilotos brasileiros da época, sendo inclusive em alguns casos trampolim para carreiras ( algumas até muito bem sucedidas ) no Exterior.
Longe de ser um profundo conhecedor e especialista na matéria, mas sob a ótica simples de um “hiperfanauto” pelo assunto, considero que este período 75/76 foi um divisor de águas no quesito da engenharia automobilística de competição no Brasil, com o amadurecimento de importantes construtores que depois levaram esta experiência para a construção de formulas para outras categorias tais como a Formula 2 Sul Americana e a preocupação com os itens de segurança. Com relação a este comportamento, lembro-me que o mesmo teve o grande incentivo da Volkwagem com suas minuciosas vistorias técnicas, ameaças de punição e exclusão do Torneio e; as constantes instruções aos preparadores e construtores para sanar falhas identificadas neste setor. Por outro lado pela visão “deste espectador”, que já acompanhava as corridas de monopostos desde os tempos dos charutinhos com seus poderosos motores dianteiros, a Formula Super Vê com toda a sua velocidade, tecnologia e competitividade, finalmente havia chegado para preencher a lacuna deixada pela aposentadoria daquelas já anacrônicas, belas e vistosas máquinas de corrida da categoria Mecânica Continental.
Mario Pati Jr. já com o patrocinio do Automovel Clube Paulista, a frente de Tite Catapani com o segundo carro da equipe Hoollyood.
C. Dudus com Newcar da Equipe Permatex-Lonex
J.P. Chateaubriand com Kaimann da Equipe Diauto - Condugel
Alfredo Guaraná Menezes, com um dos Kaimann da Equipe Marcas Famosas.
Julio Caio com Heve da Equipe Ellus - Caraigá
Eduardo Celidonio com o segundo carro da Equipe Marcas Famosas.
Meu amigo ( falecido prematuramente) Marivaldo Fernandez liderando uma das etapas do Torneio de 1975. Mais atrás, vem o Amandio Ferreira.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
MAIS QUADRIFOGLIOS
Alfa Romeo modelo 33 - 2 em testes na pista de Daytona
Esta é uma Alfa 33 TT 12 ano 1974 pilotada por Brian Redmam
Esta é uma 33 TT 12 pilotada por Arturo Merzario que em parceria com Jochem Mass venceu a Copa Florio em Pergusa - Italia, no ano de 1975
Miniaturas da 33 TT 12 de 1974 e 1975 fabricada pela BRUMM
( clique sobre a foto para ler melhor as legendas )
Miniaturas da 33 TT 12 do final de 1975 já com o patrocinio da CAMPARI
( clique sobre a foto para ler melhor as legendas )
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
C O N T R A S T E S - 07
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Milton, hoje um Jovem Senhor, sempre foi e é um sujeito de alma pura e um cintilante brilho no olhar que revela aos seus mais íntimos amigos, a eterna paixão que tem pelo automodelismo. Mesmo nos tempos mais injustos, esta paixão torna-o mais forte, dando lhe forças e animo para não perder as esperanças, o entusiasmo e o otimismo de lutar e vencer as batalhas e assim proporcionar aos fãs praticantes do hobby condições para a continuidade do mesmo.
Militante, no seus tempos de juventude, das altas rodas do automobilismo esportivo onde também militavam, Totó Porto, os irmão Giaffone, a Graziela, o Carol e outros ícones dos nossos Anos Dourados, fortaleceu a paixão pelo esporte a motor levando o mais tarde a ser um dos pioneiros e incentivador da prática do automodelismo radiocontrolado .
Nesta área foi o fundador das famosas pistas Alfa Racing em Alfaville muito freqüentada pelos Fittipaldi com suas velocissimas Formulas Indy e a All Racing na Av. Interlagos com as suas disputadas corridas de Formula Indy e Formula I e as históricas corridas noturnas que muito lembravam as Mil Milhas Brasileiras.
Não raro era formar um grid de mais de trinta pilotos, que sob a liderança do Sr. Milton disputavam palmo a palmo posições nos grids de largada e lugares de Podium sob os olhares e a torcida de uma numerosa platéia, sendo inclusive objeto de matéria no Jornal da Tarde.
Milton meu querido amigo, muito ainda teria aqui para escrever sobre a epopéia da sua saga e amor pelo automodelismo e do carinho e lealdade que sempre teve para com os seus amigos, mas fica para uma próxima oportunidade. Com carinho, respeito e admiração que tenho por você, incansável guerreiro, despeço me com um grande abraço e um beijo no seu coração.