MINHA ESQUADRA PORSCHE - Parte 4
Lá pelos idos dos anos 60, estava eu, a asssitir uma das primeiras corridas de automóvel em Interlagos (O TEMPLO), quando um pequeno carro ao lado dos Ferrari e Maserati da mecânica continental, me chamou a atenção. Ali no grid pronto para dar a saída, mais parecia “David” indo para a batalha contra os “Golias”. Postado ali no barranco que fazia as vezes de arquibancada, ouvi de algum dos assistentes, que aquele carrinho era o PORSCHE RSK do Christian Heins. Terminada a corrida, nem lembro qual a classificação ele pegou, na volta para casa, o danado do carro não saia do meu pensamento. Assim que cheguei, peguei lápis e papel, comecei a desenhar o carrinho. Naquele momento, nascia uma grande paixão, que mantenho até hoje pelos carros da marca PORSCHE, e que agora vou lhes falar um pouco sobre o tipo “ 550” responsável por tudo isso.
Em março de 1956 no 25º aniversário da PORSCHE, era festejado o lançamento do décimo milionésimo PORSCHE 356 e de um novo motor de 1500 cm3 de concepção nova (quatro cilindros com válvulas acionadas por 4 comandos no cabeçote ) designado originalmente pela fábrica por “547” e com a finalidade principal de equipar carros de corridas “tipo 550” fabricados desde 1955. Começava ai, uma geração de carros de corrida que seria o ponto de partida de toda uma série de vitórias em competições automobilísticas que até os dias de hoje ainda perdura.
A primeira grande vitória do spyder PORSCHE “550” foi obtida pelo piloto Umberto Maglioli na Targa Florio de 1956 a frente das Ferrari e das Maserati de cilindradas muito maiores. Em 1958 a Porsche lança o modelo tipo 718 um aperfeiçoamento do tipo “550” que também é denominado de 1500 RSK ( o modelo do Christian Heins ).
Em março de 1956 no 25º aniversário da PORSCHE, era festejado o lançamento do décimo milionésimo PORSCHE 356 e de um novo motor de 1500 cm3 de concepção nova (quatro cilindros com válvulas acionadas por 4 comandos no cabeçote ) designado originalmente pela fábrica por “547” e com a finalidade principal de equipar carros de corridas “tipo 550” fabricados desde 1955. Começava ai, uma geração de carros de corrida que seria o ponto de partida de toda uma série de vitórias em competições automobilísticas que até os dias de hoje ainda perdura.
A primeira grande vitória do spyder PORSCHE “550” foi obtida pelo piloto Umberto Maglioli na Targa Florio de 1956 a frente das Ferrari e das Maserati de cilindradas muito maiores. Em 1958 a Porsche lança o modelo tipo 718 um aperfeiçoamento do tipo “550” que também é denominado de 1500 RSK ( o modelo do Christian Heins ).
550 Spyder em Le Mans a 124 mph (200 Km/h).
Richard Von Frankenberg com um "550" nos 1000 Km de Nurburgring.
550 Spyder tipo 718 com Jean Behra e Giorgio Scarlati em Targa Florio .
550 Spyder "tipo 718" também chamado de 1500 RSK em Goodwood ( Inglaterra ) 1958.
550 Spyder "tipo 718" também chamado de 1500 RSK em Goodwood ( Inglaterra ) 1958.
Paulo Amaral irmão do amigo Rui Amaral Lemos Jr, com um "550" na curva "TRÊS" do TEMPLO, nos 500 Km de Interlagos de 1961
uma das ultimas versões do 550 Spyder Type 718
Muito bom Fernando! Foi o 1º carro de corridas em que andei. Este #22 que vc mostra é igual ao de meu irmão Paulo, ele comenta que o carro comprado do José Gimenez Lopez era um RSK, é o carro que o Binno corria e vc se apaixonou.
ResponderExcluirAbs
Rui
Oi Rui, tudo bem ?
ResponderExcluirFiz um reparo na matéria, agora sim ela esta completa.
Abs,
Fernando
Só queria comentar! E vc com todo carinho e amizade que lhe é peculiar acaba me comovendo.
ResponderExcluirNa verdade o Paulo insiste que seu Porsche era RSK e só agora com seu post pude descobrir.
Obrigado e um abração,
Rui
Muito legal esse post, Fernando.
ResponderExcluirTanto o Porsche 356 quanto o 550 até hoje são cultuados e reconhecidos pelos grandes feitos em competições.
Alem de ter um enorme charme e não envelhecerem nunca.
O Bino sempre se "enfiava" no meio das Ferraris e Maseratis de muito maior cilindrada e potencia, com o 550 e incomodava bastante, chegando entre os ponteiros, na maioria das vezes.
Lembrando tambem, que partes mecanicas do 550 do Bino, que estava semi abandonado na oficina do Chico Landi, foram usadas posteriormente no lendario Fitti-Porsche.
Romeu.