HÁ EXATAMENTE CINCO ANOS ATRÁS
( REEDIÇÃO DE MATÉRIA )
G.P CLASSIC LINDOYA
Águas de Lindoya 29 e 30 de outubro de 2005
A presença dos carros da formula classic roncando nas ruas da pacata e turística cidade de Águas de Lindoya, levaram me há algumas décadas atrás, em que tive a felicidade de assistir um dos meus ídolos e mais tarde amigo, Marivaldo Fernandes (falecido em acidente aéreo junto com o saudoso José Carlos Pace) e outros grandes pilotos, “arrepiarem” a platéia postada nas calçadas das ruas de paralelepípedo das cidades de Araraquara, Piracicaba e Petrópolis.
Época em que se corria em circuitos de rua improvisados ( Piracicaba, Araraquara, Ilha do Fundão, Petrópolis e outras no Sul) onde o meio fio (sarjeta) era o limite de uma curva e as vezes o poste o guard rail indesejado.
Memórias de anos dourados, gravadas na memória e que agora ressurgiam ao ver aqueles carros coloridos, velozes com seus destemidos pilotos, desafiando as curvas e retas do belo circuito de rua da cidade estância Aguas de Lindoya, aqui no interior de São Paulo.
Foi um espetáculo gratificante, muito comentado na cidade tanto nos dias que antecederam o evento, quanto no proprio domingo pela manhã, quando foi realizada a grande corrida, com uma plateia lotada, um povo educado sem aquela de ficar atravessando a pista ou invadindo os boxes, e os pilotos retribuindo com um belo show de coragem e destreza.
VISTA DOS BOXES
FLASHES DO EVENTO
Fora o romantismo e a nostalgia dos Anos Dourados que o 1º GP CLASSIC de Águas de Lindoya, trouxe a muitos que foram assistir os treinos e a prova, este GP marcou também a determinação de seus organizadores que não mediram esforços para na madrugada da sexta feira ( dia 28 ) que antecedia os treinos de sábado, reconstruíssem os boxes que foram destruídos por uma tempestade que assolou a cidade nos dias 27 e 28 ( quinta e sexta feiras ).
Outro fato interessante desta prova, é que no domingo pela manhã o Warm Up teve que ser atrasado, pois vários hospedes de um hotel localizado a beira do Lago, deixaram os seus carros estacionados na pista do circuito de 1,6 km no Espaço Burle Marx onde haveria a corrida.
Para acordá los, alguns pilotos (me lembro bem o do Fiat 147), passavam em frente ao hotel e aceleravam o máximo que podiam.
A CORRIDA
Depois de vários pegas entre a Brasília (réplica da 17 do Ingo Hoffmam), Pumas, DKWs, Volks, um Alfa Romeo JK, um Fiat 147 e os rápidos Karmam Ghias; que eram obrigados a reduzir drasticamente a velocidade com que vinham nas retas do Parque Burle Marx, para fazer a tomada de uma curva fechada que levava ao retorno para o Lago e em sequência a reta dos boxes e arquibancadas.
Outro ponto do circuito muito interessante de ver, é quando saiam da reta dos boxes e arquibancadas, reduziam a velocidade com aquele som peculiar de motor querendo engolir as marchas, e que todo "fanauto" conhece, faziam uma suave tomada de curva e entravam na pequena reta rodeada de árvores do Burle Marx e fazer o contorno do mesmo.
Ao final, sagrou-se vencedor da prova, o piloto Francisco Bensvaski, na direção de um bem preparado Fusca 1968.
Outro ponto do circuito muito interessante de ver, é quando saiam da reta dos boxes e arquibancadas, reduziam a velocidade com aquele som peculiar de motor querendo engolir as marchas, e que todo "fanauto" conhece, faziam uma suave tomada de curva e entravam na pequena reta rodeada de árvores do Burle Marx e fazer o contorno do mesmo.
Ao final, sagrou-se vencedor da prova, o piloto Francisco Bensvaski, na direção de um bem preparado Fusca 1968.
==================
Oi Fernando.
ResponderExcluirSó agora te vi fazendo pose ao lado do DKW!
Já se preparando??
Um abração
Rui
Que nada Ruy, isto foi a cinco anos atrás, num belo fim de semana lá em Aguas de Lindoya.
ResponderExcluirVontade de voltar acho que todos nós temos, quem sabe um dia.
Enquanto a gente estiver por aqui, a esperança sempre vae estar presente. Por enquanto vou enganando nas escalas 1/32, 1/24, 1/18 e vez por outra 1/10.
Abs,
Fernando